“Dario sempre foi a presença do sobrenatural e do mágico em campo. Ele fazia gols com a naturalidade de um beija-flor voando e ele jura que parava no ar como um beija-flor antes de cabecear a bola para o fundo das redes. Ele diz e eu testemunho e dou fé: Dario não é mesmo desse mundo. Eu suspeito que foi Deus quem o enviou como anjo de chuteiras para alegrar a alma dos homens” - ROBERTO DRUMMOND
Eu, com meus 18 anos de vida, não vi Dario jogar. Muitos de nós não vimos Dario jogar, mas isso é só um detalhe. Vocês podem estar se perguntando como assim só um detalhe? Não são justamente as atuações de um jogador que fazem com que ele vire ídolo em um time? Não exatamente. Dario José dos Santos, Dadá Maravilha ou simplesmente Dadá, é o tipo de jogador que você idolatra olhando nos olhos, mesmo que pela telinha da tv.
É o tipo de jogador que antes de tudo é torcedor, que literalmente veste a camisa do time, da instituição, e pra nossa sorte, a instituição em questão é o nosso Galo.
Dadá não era de jogadas bonitas, apesar de, é claro terem havido muitas delas. Ele mesmo dizia que nunca aprendeu a jogar futebol, e assim mesmo, marcou mais de 900 gols sendo 212 deles pelo Alvinegro. Da conquista de 1971, não há duvidas que ele foi herói e como dito tantas vezes "quem dera que houvessem 11 Darios em campo".
Realmente, quem dera se houvessem 11 Darios em campo. Quem dera se todo jogador que veste a camisa do Galo se doasse como Dadá se doou, honrasse nosso manto como ele honrou. Então resta a cada um de nós agradecer ao nosso rei por ter defendido nosso time no passado, e por continuar defendendo a instituição Clube Atlético Mineiro onde quer que esteja.
Parabéns ao homem que parava no ar, ao homem que pra cada problemática encontrava a solucionática, ao homem que ensinou que não existe gol feio, pois feio mesmo é não fazer gol. Parabéns Dario José dos Santos, parabéns nosso rei!
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